quinta-feira, 27 de outubro de 2011

VICE-DIRETORAS DA 12ª DIRED VISITAM ESCOLAS PÚBLICAS DA CIRCUNSCRIÇÃO EM AREIA BRANCA/RN

Obedecendo a um cronograma de visitas, as vice-diretoras Maria Augusta, Sueleide Ferreira e Helena Dias estiveram na cidade de Areia Branca percorrendo as escolas públicas da circunscrição da 12ª DIRED.

Com uma pauta previamente elaborada, as funcionárias procuraram resolver, dentro de suas possibilidades, os problemas funcionais de cada escola, adequando, dando sugestões e anotando as providências que, em não sendo possível a imediata solução, tentarão resolver junto à diretora da 12ª DIRED, professora Magali Delfino.

Essa sistemática de ir às escolas e conhecer os reais problemas, antecipando os pedidos de seus gestores, é uma marca da administração da professora Magali Delfino, que se preocupa muito em dar esse suporte que as escolas necessitam.

AS ESCOLAS VISITADAS...

Escola Estadual Lauretânia R. B. do Vale
Diretora: Maria de Fátima Luz
Responsável pela visita: Helena Dias

A escola atende alunos de 1ª a 5ª séries e está voltada para o atendimento de crianças portadoras de necessidades especiais, funcionando com classes multifuncionais.

A Escola

Funciona, também, como centro de educação especial, com atendimento fisioterapêutico, com professores de educação física especializados, cedidos pela Prefeitura Municipal de Areia Branca.

O Centro

A escola tem uma equipe de profissionais que se dedicam ao máximo para minimizar as limitações das crianças, proporcionando avanços significativos, conforme testemunhos descritos por algumas delas.

Sentada: Shirley (assistente social), Lilian (professora), Edilma (professora de braile) e Antonia (sócio-pedagógico: crianças especiais)

A assistente social Shirley nos contou que os desafios são enormes, porém com o apoio da direção, dos professores e funcionários, eles estão conseguindo avanços significativos no desenvolvimento das crianças que necessitam de cuidados maiores.


“Temos, felizmente, o apoio dos pais da comunidade, que nos ajudam realizando as tarefas que orientamos para eles, dando continuidade, em suas casas, ao trabalho que desenvolvemos. Além disso, aqui, na própria escola, as crianças que não necessitam de um tratamento especial, elas mesmas, são quem, sob a nossa supervisão, nos auxiliam carregando os cadeirantes, nos ajudando com a comida e estão sempre dispostos, sem nenhuma discriminação. Aqui as nossas crianças são educadas para entender e interagir”.

E finalizou:

“Estamos habituados, em nossas atividades normais, a trabalhar sempre dentro de um quadrado. Aqui, precisamos aprender a andar em cima das bordas deste quadrado e não mais dentro dele”.

Abaixo, fotos da unidade de ensino...



As coordenadoras pedagógicas

Sala de informática

Horário de saída

Horário de saída

Vista do pátio interno

Símbolo representativo da escola

Versos que simbolizam o lema da escola

Sentadas, da esquerda para à direita: vice-diretora Helena Dias e a gestora Maria de Fátima Luz. Em pé, a equipe pedagógica e de apoio.

Escola Estadual Desembargador Silvério Soares
Diretora: Joana Santos
Responsável pela visita: Maria Augusta

Escola de Ensino Médio, funcionando nos três turnos, tem uma área bastante ampla. Porém, necessita de algumas providências para melhor atender a sua clientela.


A vice-diretora Maria Augusta se reuniu com a coordenadora pedagógica Fátima e ouviu da funcionária quais os principais problemas. Anotou aqueles que não conseguiu solucionar de imediato e a orientou, dando sugestões de como proceder em determinadas circunstâncias.

Vice-diretora da 12ª DIRED, Maria Augusta, e a coordenadora pedagógica Fátima

A escola, infelizmente, enfrenta um alto índice de evasão, em seu turno noturno, e a coordenadora foi orientada a tomar as primeiras providências, para tentar estagnar esse alto índice de fuga da sala de aula, com medidas simples, porém voltadas, totalmente, para o aluno:

• Trabalho de conscientização junto ao alunado
• Reunião com o corpo diretivo da instituição para se encontrar estratégias para a solução do problema
• Visita domiciliar para se tentar resgatar esse aluno evadido
• Reunir os pais e mostrar a realidade escolar dos filhos
• Envolver o conselho escolar e apoiá-lo em suas ações

A coordenadora Fátima solicitou, à vice-diretora da 12ª DIRED, providências para que fosse sanada a situação da sua sala de informática, que está sem atividades devido à falta de manutenção da maioria de seus equipamentos.

A coordenadora Fátima solicitando providências
Outra providência solicitada pela coordenadora foi que fosse agilizada a instalação dos computadores de multimídia que estão encaixotados desde o ano passado e, portanto, sem uso para os alunos portadores de necessidades especiais.

E, por último, a coordenadora solicitou, com a máxima urgência, a conclusão da frente do muro da escola, com a colocação de cobogós.

Fachada de entrada da escola

Escola Estadual Dagmar Sabino
Diretora: Terezinha Fernandes
Responsável pela visita: SueleideFerreira

A escola recebeu a visita da vice-diretora Sueleide Ferreira, que era esperada pela equipe pedagógica e a sua diretora. Dentre os itens da pauta estavam diários, projetos, rendimentos. Cada ponto elencado foi discutido, orientado e dada sugestão.

A vice-diretora da 12ª DIRED, Sueleide Ferreira com a equipe da escola

A escola dispõe de uma área livre, entre a entrada do portão principal e os corredores das salas, já cimentada, própria para ser coberta. Inclusive, essa foi uma das reivindicações dos professores, que justificaram o pedido mostrando que a rua onde a escola se localiza é estreita e que as crianças,quando se dirigem para ela, ficam no portão, esperando o horário de entrada para poderem ter acesso ao interior da mesma.

Pátio interno

O que eles colocam é que, em cobrindo a área livre, dois problemas seriam solucionados: primeiro, as crianças (juntamente com seus pais ou responsáveis) poderiam chegar, entrar e esperar o toque já dentro da escola e, portanto, em segurança, evitando o risco que elas correm todos os dias, quando esperam no lado de fora.

A vice- diretora anotou a reivindicação e prometeu lutar para que a escola seja atendida na sua solicitação.


Outra reivindicação foi com relação ao treinamento para professor na área de informática, pois, segundo eles, nenhum dos profissionais da escola foi chamado a se capacitar para trabalhar com as ferramentas tecnológicas da sala de informática.

Sala de informática

Mais sala de informática

E o último pedido foi com relação a uma capacitação pedagógica para os seus professores.

Escola Estadual Cônego Ismar
Diretora: Luzineide Holanda
Responsável pela visita: Sueleide Ferreira

Chegada à escola

A escola dispõe de uma ampla área, funcionando nos três turnos, sendo:

Pátio interno do lado direito

03 salas no período matutino: 5ª, 6ª e 7ª séries;
07 salas no período vespertino: 6º, 7º 8º, 9º anos;
07 salas no período noturno: E.J.A = Fundamental e Médio.

Pátio interno do lado esquerdo

Com um índice de evasão abaixo da média (40%), a escola é referência, quando se trata dos jogos intercolegiais, na cidade de Areia Branca. Pelo 5º ano consecutivo, a escola leva o troféu dos JEAB’S.

Em primeiro plano, o troféu que a escola ganhou pelo 5º ano consecutivo

Além disso, a escola está enviando para participar, em Natal, pelo Campeonato Rio-grandense de Taekwondo, agora no dia 29/10, o aluno André da Cunha, do 1º ano, que irá, também, representar todas as escolas areia-branquenses. O aluno irá acompanhado do seu professor Clodoanthony.


“O esporte me ajudou na disciplina, a ter pontualidade nos meus compromissos, a ter um bom comportamento e saber que a violência não leva a lugar nenhum”, disse o atleta/aluno.

A escola também desenvolve projetos para dinamizar as aulas e um deles é na disciplina de Biologia. Os alunos plantaram mudas de uma planta e separaram por canteiros, onde cada canteiro é aguado de maneiras diferentes, conforme fotos abaixo:

Canteiros com os experimentos

No canteiro denominado G1: adubado e aguado com água morna
No canteiro denominado G2: adubado e aguado com água fria
No canteiro denominado G3: sem adubo e apenas aguado com água fria

Canteiros com experimentos

Aluna do projeto: Bruna.
Professores responsáveis:Maurílio e Joselena

A diretora, que é, na verdade, a interventora – já que o diretor eleito não assumiu o cargo, fala que a escola enfrenta dificuldades e que a principal delas é com relação à caixa d’água, que está com a sua estrutura precisando de uma reforma, assim como, a sua parte hidráulica. No setor pedagógico, a escola não dispõe de um coordenador e, no financeiro, também falta um coordenador.


“A escola, apesar das deficiências, trabalha numa perspectiva de sempre estar melhorando o ensino-aprendizagem. Desta forma, nós nos utilizamos das ferramentas tecnológicas com apresentações em data show, computador, acesso à internet e as aulas são criativas, com projetos e aulas de campo”, disse a diretora Luzineide.

A diretora frisou bem que o seu conselho escolar funciona ativamente na administração e que usa de estratégias para trazer os pais da comunidade escolar para dentro da escola. Ela sempre procura vincular a reunião com alguma atividade comemorativa e/ou recreativa.


“Com relação ao índice de evasão, nós enviamos, primeiro, cartinhas para chamar os pais para cobrar a presença de seus filhos na escola. É preciso, nesses casos, lembrar-lhes do compromisso que eles firmaram com o Programa Bolsa Família e que a escola é quem fornece as declarações para a renovação do mesmo. Na maioria das vezes, funciona”, disse.

Escola Estadual Conselheiro Brito Guerra
Diretora: Fátima Oliveira
Responsável pela visita: Maria Augusta


A escola precisa, urgentemente, de uma reforma. A sua gestora se ressente da falta de um acompanhamento, mais de perto, da Diretoria Regional de Educação.

Algumas áreas do interior da escola clamam por reparos, como por exemplo: janelas, portas, lajes de corredores, banheiros e as salas de aula com fios soltos.

A vice-diretora da 12ª DIRED, Maria Augusta, anotou os pedidos da gestora escolar, comprometendo-se a voltar com o engenheiro da 12ª DIRED e garantiu que a gestora do órgão competente, professora Magali Delfino, é, na sua condição de diretora da 12ª DIRED, a maior interessada em que a escola reúna, no espaço mais curto possível, todas as condições para um perfeito funcionamento.


A gestora da escola ainda solicitou, à 12ª DIRED, um planejamento voltado para os alunos dos 6º e 7º anos, que pudesse estimular e melhorar, consequentemente, os seus rendimentos.


Algumas sugestões da diretora da escola Conselheiro Brito Guerra, anotadas pela vice-diretora Maria Augusta:

• Os experimentos: troca de experiências, de integração entre as escolas – alunos e professores – que dispõem de laboratórios com as que não dispõem.
• O professor procurar, através de projetos, trabalhar os currículos básicos: motiva o aluno a pesquisar e traz, em contrapartida, o conhecimento teórico e prático.
• Nas disciplinas de Física, Química e Matemática: troca de informações entre as escolas que tenham projetos da mesma natureza.


Escola Estadual Antonia Girland da Silva
Diretor: Arimatéia
Responsável pela visita: Helena Dias


A escola apresenta, como um dos pontos positivos, o seu IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é de 3,9. Um índice acima da média nacional.

A vice-diretora Helena Dias esgotou, junto ao gestor, a sua pauta, reavaliando pontos em que a escola precisa melhorar, adequando em outros pontos e, com relação ao PDE, PDDE e pedagógico, a escola está sendo redimensionada para poder acompanhar melhor a evolução no seu índice de IDEB.


NOTA DO BLOG:

As fotos tiradas e relacionadas às reivindicações dos gestores foram repassadas para o e-mail da 12ª DIRED, juntamente com os relatórios feitos pelas suas vice-diretoras, já tendo a professora Magali Delfino tomado conhecimento sobre as solicitações.

Perfeitamente viável de execução, a explanação feita pela gestora da escola Conselheiro Brito Guerra de trabalhar com projetos e com a troca de informações e saberes entre as escolas que desenvolvem projetos semelhantes, principalmente, nas áreas de Química, Física e Biologia.

O professor precisa apreender que o conhecimento está além dos muros das instituições escolares e que somente com uma interação entre os saberes, dispostos entre colegas de profissão, é possível um avanço mais rápido na absorção desse conhecimento. E um dos caminhos que pode ser utilizado é o da troca de informações.

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